E o Fluminense demite seu 4 técnico…Sai Renato Gaúcho, entra Cuca

logoA Diretoria confirmou a saída de Renato Gaúcho do time do Fluminense, logo após o treinador afirmar para a imprensa que não “jogaria a toalha”. Para o lugar de Renato, Cuca foi contratado, para tentar fazer um milagre!

A pergunta que fica no ar, é: “Resolve?” – a discussão é ampla e envolve um monte de pontos, e certamente não levantaremos todos. O fato é que um clube nunca fez um planejamento tão consistente para disputar a Série B, como o Fluminense esta fazendo. Após começar o ano com contratações como Thiago Neves, Fred, Leandro Amaral, etc… o time tropeçou no próprio pé, e agora o que se vê é a nítida falta de comando no time das laranjeiras.

Cuca chega como um treinador desprestigiado, a muito tempo não faz um trabalho consistente e para muitos, é um treinador desanimado e que tem muita dificuldade de motivar suas equipes. Chega em um Fluminense desacreditado, machucado e muito fragilizado, e com certeza essa parceria vai apenas confirmar algo que todos torcemos para não acontecer, mas que a cada rodada se torna mais real, o rebaixamento.

Os matemáticos afirmam que o Fluminense tem 98% de chance de cair, e para isso não acontecer, tem que ganhar 10 dos próximos jogos do campeonato, missão quase impossível para um time que tem apenas 3 vitórias no Brasileirão.

O Fluminense sofre com o mesmo problema que todos os clubes cariocas tem sofrido, a falta de uma diretoria concentrada, série e que lute para o bem do clube. Hoje no Rio de Janeiro, a diretoria mais séria é a do Botafogo, que no começo do ano vendeu o time para reduzir os custos. Já o time das Laranjeiras faz o caminho oposto, tem o time dividido entre diretoria e patrocinador, o que divide a equipe e multiplica poderes.

Hoje em dia, ser rebaixado já não é mais um problema, os grandes clubes na verdade estão vendo a Série B como um recomeço, recomeço para a diretoria, para o time, para o treinador. Desde a queda de Palmeiras e Grêmio, a Série B tem servido como uma fonte de inspiração para a mudança no futebol. Talvez seja triste ver um grande time brasileiro disputando um campeonato de segunda divisão, porém, pode ser o “tapa na cara” que todo o departamento de futebol precise para reorganizar a casa.

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