o Show de Horror

September 15, 2009

bota e flu

O jogo já apresentava um clima tenso. Botafogo e Fluminense faziam o clássico dos desesperados e uma vitória, para qualquer lado seria importantíssima na luta para fugir do rebaixamento.

E foi um jogão, mas um jogão para esquecer que um dia aconteceu. Se no passado Fluminense e Botafogo era sinônimo de um duelo de gigantes, hoje as equipes mostram que realmente estão na parte de baixo da tabela por mérito próprio.

De um lado o Fluminense, que continua desfigurado pela sua diretoria e com o 4 treinador diferente no campeonato, do outro, o Botafogo, que com Estavam Soares tenta reencontrar o caminho da felicidade.

As duas equipes cariocas mostram senas patéticas durante o jogo, com direito a 2 chutes para cada lado na cara do gol em direção a lateral do campo! Além disso, o jogo se baseou em truncadas, empurrões, quedas, e poucas oportunidades claras de gol.

O Fluminense tem um problema muito sério no ataque. Fred que foi contratado para ser o grande astro da equipe, esta contundido a mais tempo que Ronaldo, Leandro Amaral sumiu, e o tricolor carioca tem que contar com os gols do fraquíssimo Kieza, e se este se machucar, o time não tem mais ninguém! O botafogo é mais organizado, procurou mais o jogo, mas também tem problemas sérios com o plantel, porém é um time que enfrenta sua realidade de forma mais clara, pois dos grandes cariocas, foi o único que reduziu a folia de pagamento.

Com o empate em 0 x 0 o Botafogo foi para 24 pontos, enquanto o Fluminense foi para 18 e é o único time do Brasileirão que depois de 24 rodadas ainda não chegou na casa dos 20 e esta a 7 pontos do primeiro time fora da degola. A situação do Botafogo é mais tranqüila, esta a 1 ponto de sair da zona de rebaixamento, e o time da sinais que vai conseguir, mas precisa reagir rápido.

Pelo jeito em 2010 teremos mais um grande clube brasileiro na Série B, o Fluminense.


E o Fluminense demite seu 4 técnico…Sai Renato Gaúcho, entra Cuca

September 2, 2009

logoA Diretoria confirmou a saída de Renato Gaúcho do time do Fluminense, logo após o treinador afirmar para a imprensa que não “jogaria a toalha”. Para o lugar de Renato, Cuca foi contratado, para tentar fazer um milagre!

A pergunta que fica no ar, é: “Resolve?” – a discussão é ampla e envolve um monte de pontos, e certamente não levantaremos todos. O fato é que um clube nunca fez um planejamento tão consistente para disputar a Série B, como o Fluminense esta fazendo. Após começar o ano com contratações como Thiago Neves, Fred, Leandro Amaral, etc… o time tropeçou no próprio pé, e agora o que se vê é a nítida falta de comando no time das laranjeiras.

Cuca chega como um treinador desprestigiado, a muito tempo não faz um trabalho consistente e para muitos, é um treinador desanimado e que tem muita dificuldade de motivar suas equipes. Chega em um Fluminense desacreditado, machucado e muito fragilizado, e com certeza essa parceria vai apenas confirmar algo que todos torcemos para não acontecer, mas que a cada rodada se torna mais real, o rebaixamento.

Os matemáticos afirmam que o Fluminense tem 98% de chance de cair, e para isso não acontecer, tem que ganhar 10 dos próximos jogos do campeonato, missão quase impossível para um time que tem apenas 3 vitórias no Brasileirão.

O Fluminense sofre com o mesmo problema que todos os clubes cariocas tem sofrido, a falta de uma diretoria concentrada, série e que lute para o bem do clube. Hoje no Rio de Janeiro, a diretoria mais séria é a do Botafogo, que no começo do ano vendeu o time para reduzir os custos. Já o time das Laranjeiras faz o caminho oposto, tem o time dividido entre diretoria e patrocinador, o que divide a equipe e multiplica poderes.

Hoje em dia, ser rebaixado já não é mais um problema, os grandes clubes na verdade estão vendo a Série B como um recomeço, recomeço para a diretoria, para o time, para o treinador. Desde a queda de Palmeiras e Grêmio, a Série B tem servido como uma fonte de inspiração para a mudança no futebol. Talvez seja triste ver um grande time brasileiro disputando um campeonato de segunda divisão, porém, pode ser o “tapa na cara” que todo o departamento de futebol precise para reorganizar a casa.


Diego Souza 1 x 0 Fluminense

July 30, 2009

Diego-Souza

Para uma torcida que passou parte da semana chamando o jogo Palmeiras x Fluminense de ‘dia da posse’, 16 mil pagantes foi pouca gente para ver Muricy Ramalho. Num jogo que esteve longe de ser o melhor do Palmeiras no ano, até pelo gramado.

Para um time que há seis rodadas não sai da zona de rebaixamento, o Fluminense mostrou mais uma vez ser um time em evolulção. Marcou forte com dois volantes — Wellington Monteiro e Fabinho — e três zagueiros — Edcarlos, Luís Alberto e Dalton.

Mas cometia um erro. Diego Souza jogava como segundo atacante. Mas saía da área, meia por formação que é. Quando estava na faixa dos armadores, Wellington Monteiro encostava. Mas o volante do Fluminense prestava atenção mesmo a Souza e Cleiton Xavier, posicionados como meias. Quando um deles chegava ao ataque, Wellington largava Diego Souza, livre até chegar à frente da grande área. Só aí o zagueiro Dalton se encarregava da marcação.

Nesse espaço, Diego Souza decidiu o jogo, ao receber o passe preciso de Cleiton Xavier, o líder de passes para gols do ano, no Palmeiras. Diego Souza decidiu a partida contra o clube que o formou e onde foi campeão carioca em 2005.

Diego Souza tem sido cada vez mais decisivo. Foi o melhor jogador da partida, é o melhor jogador do time e do campeonato.

Daí e por ter atuado como segundo atacante, muita gente defendeu a tese de que Diego Souza deveria ser convocado na vaga de Diego Tardelli. Pensa assim, por exemplo, Zé Elias, hoje comentarista da rádio Globo, de São Paulo.

Respondo que são posições diferentes. Por isso não, eu ainda não o convocaria. Não, especialmente para a posição de segundo atacante.

Mas se o Palmeiras ganhar o campeonato, que seria o quarto seguido de Muricy Ramalho, será pelo grande futebol que Diego Souza tem mostrado.